Fã de samba e tricolor: quem era Rodrigo Barros, trabalhador que morreu atropelado em Viracopos

  • 02/07/2025
(Foto: Reprodução)
Rodrigo morreu na madrugada desta quarta (2) em acidente no aeroporto. Amigos e família lamentam a perda. Velório deve acontecer nesta quinta (3) em Araiçoaba da Serra (SP). Rodrigo Augusto Lucena Barros, homem que morreu na pista do Aeroporto de Viracopos Arquivo pessoal O trabalhador de 46 anos que morreu atropelado em Viracopos, Rodrigo Augusto Lucena Barros, morava em Diadema (SP), prestava serviços em uma empresa de manutenção de asfalto e foi definido por amigos como um amigo generoso, que adorava curtir um samba, uma resenha e um bom jogo de futebol. [Leia abaixo] Siga o g1 Campinas no Instagram 📱 Sua namorada, Lucilene Alves, disse emocionada que foi uma das pessoas mais especiais que conheceu. "Era a melhor pessoa do mundo, com um coração maior do que ele", disse a namorada. Segundo amigos, o velório deve acontecer nesta quinta-feira (3), em Araçoiaba da Serra (SP), cidade onde moravam seus pais, já falecidos. Rodrigo Barros com a namorada Lucilene Alves. Arquivo pessoal Rodrigo morreu atropelado, na madrugada desta quarta-feira (2), durante uma manutenção na pista do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP). De acordo com o registro da ocorrência, ele foi atingido pelo veículo modelo Ford Courier, de outra empresa terceirizada. O Ministério Público do Trabalho (MPT) vai investigar a morte. LEIA MAIS: Trabalhador morre atropelado na pista de Viracopos e aeroporto fecha para pousos e decolagens MPT vai investigar morte de trabalhador atropelado em Viracopos e fará vistoria na pista Vídeo mostra atendimento a trabalhador que morreu atropelado em Viracopos e comunicação da torre de controle Resenha, samba e futebol Rodrigo era o tipo de pessoa querida por todos. Cuidador nato, tinha sempre uma palavra boa para dar, fazia brincadeiras para suavizar situações tensas e adorava samba e futebol. Seu time do coração era o São Paulo. Sempre que podia assistia ao Tricolor no estádio. Se não, era no bar com os amigos. Rodrigo Barros e amigos assistindo ao jogo do São Paulo Futebol Clube. Arquivo pessoal A boa e velha resenha com os amigos nos botecos da cidade de Diadema eram sua especialidade. Se fosse acompanhada de samba, ainda melhor. Lucilene conta que ele sabia de cor as letras. O forró também era parte do repertório, principalmente quando era para ouvir seus amigos do peito: Damille e Wanderson, o casal de baianos que juntos formam o "Forró Casal Love". Amigos há mais de quatro anos, Wanderson Oliveira contou que Rodrigo ia a muitos shows, mas seu hobby mesmo era ajudar as pessoas, coisa que ele fazia com muito bom humor. "Ele estava sempre pronto pra ajudar, era pau pra toda obra. Já me ajudou a transportar material do show quando eu estava sem carro e também tinha um papo cabeça. Só não gostava de subir escadas", relembra o amigo. Rodrigo com a namorada Lucilene Alves e o casal de amigos Damille Kelly Araújo e Wanderon Oliveira. Wanderon Oliveira Família do coração Rodrigo sempre teve uma relação muito próxima com a mãe, Lurdes, que faleceu no ano passado. O pai já havia morrido anos antes. Ele tinha dois irmãos — um mora em Sorocaba e o outro no Sul do país. Morando em Diadema há mais de uma década, Rodrigo construiu uma nova família entre amigos e os parentes da namorada. Ele e Lucilene estavam juntos há quatro anos. Segundo ela, “Digão” era uma presença constante e muito próxima dos filhos dela, Victor e Gabriela, além de ajudar a cuidar dos sogros. Rodrigo e Lucilene namoravam há quatro anos. Segundo a esteticista, "Digão" era uma pessoa que estava sempre presente. Ele era muito próximo dos seus filhos Victor e Gabriela, e também ajudava a cuidar dos sogros. O enteado, Victor Hugo Lopes, relatou que esta é uma perda muito difícil para a família, especialmente para a sua mãe. "Ele ajudava muito minha mãe e meus avós. Depois que minha mãe se separou do meu pai, ela ficou muitos anos sem ninguém até que conheceu o Rodrigo. Nós todos gostávamos muito dele", contou o enteado, filho de Lucilene. A última noite Horas antes do acidente, Rodrigo encontrou sua namorada e o casal de amigos, Damille e Wanderson, em Diadema. Eles ajudavam Lucilene na mudança de seu salão de estética. Em seguida, os amigos foram para o bar, mas Rodrigo não os acompanhou, pois tinha que trabalhar. Despediu-se dos amigos por volta das 21h30, sem saber que esta seria sua última noite com eles. "Ele estava toda perfumado, deu um um beijo na namorada, um último sorriso, um último tchau e foi trabalhar", conta o amigo Wanderon Oliveira. Na manhã seguinte, pelo sócio de Rodrigo ficaram sabendo da fatalidade. O Ministério Público do Trabalho (MPT) vai investigar as circunstâncias da morte. MPT apura morte de trabalhador atropelado na pista de Viracopos VÍDEOS: saiba tudo sobre Campinas e Região Veja mais notícias da região no g1 Campinas

FONTE: https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2025/07/02/amigao-fa-de-samba-e-do-tricolor-quem-era-rodrigo-barros-trabalhador-que-morreu-atropelado-em-viracopos.ghtml


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